Browsing by Author "Dias, Joana Rita da Costa"
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- Acidente Vascular Cerebral: implicações económicas no cuidador informal de paciente com AVCPublication . Dias, Joana Rita da Costa; Moreira, António MotaA sobrecarga do cuidador pode levar não só ao comprometimento físico e psicológico mas também a problemas de ordem emocional, social e financeiros; “the caregiver burden has been defined as the physical, psychological, emotional, social and financial problems that can be experienced by family members caring for impaired older adults” (George & Gwyther, 1986, citado por Lee, Kim & Kim, 2006, p. 784). Martins (2006, citando Braithwaite, 1992) define a sobrecarga do cuidador como uma perturbação que resulta do lidar com a dependência física e a incapacidade mental da pessoa alvo dos cuidados, correspondendo à perceção subjetiva das ameaças às necessidades fisiológicas, sociais e psicológicas do cuidador. Para Sequeira (2010) o conceito de sobrecarga reporta-se ao conjunto das consequências que sucedem na sequência de um contacto próximo com um doente ou idoso dependente com/sem demência. O ser humano mantém-se ambientado em grupos sociais, associações e coletividades para a subsistência da sua sobrevivência, fazendo parte da sua conjuntura, a pertença a agregações sociais (Moreira, 2006). A família enquadra-se nestas agregações sociais e é detentora de muitas particularidades que serão expostas nos seguintes subcapítulos. Embora as tradicionais designações de família valorizem os critérios de consanguinidade, adoção e matrimónio, atualmente são consideradas limitadoras e castradoras das novas formas familiares, já não respondendo aos tipos de família emergentes (Mendes & Martins, 2012). As doenças cardiovasculares constituem a causa de morte mais relevante em toda a Europa (OMS, 2014). A cada meia hora, uma pessoa vítima de AVC dá entrada num hospital português, sendo a doença que mais mata em Portugal (DGS, 2013). Em 2012, 50% dos doentes internados por AVC tiveram acesso a unidades especializadas, traduzindo-se em vantagens não só na redução da mortalidade cerebrovascular, mas também na limitação das sequelas mentais e motoras, muitas vezes devastadoras a nível pessoal e familiar (DGS, 2013). Este estudo transversal decorrido na cidade do Porto entre Junho e Julho de 2017.
