Browsing by Author "Cimbasso, Antonio"
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- Avaliar o efeito da saliva artificial em linhas celulares tumorais e não tumoraisPublication . Cimbasso, Antonio; Rocha, Ana Catarina; Fernandes, RubenA xerostomia, conhecida como boca seca, é uma condição que pode comprometer significativamente a defesa do nosso organismo. A saliva não serve apenas para facilitar a ingestão dos alimentos, desempenhando um papel essencial na proteção dos dentes e da cavidade oral. A xerostomia está frequentemente associada à hipossalivação, que pode ser causada por doenças ou resultar de tratamentos como radioterapia ou quimioterapia. Não há uma cura para a xerostomia, mas existem substitutos salivares, como a saliva artificial, para melhoria dos sintomas e qualidade de vida dos pacientes. No entanto, a complexidade da saliva natural dificulta a sua reprodução em laboratório. Estudos mostram que a saliva desempenha um papel complexo na resposta celular, envolvendo inflamação nos tecidos orais, essencial para a cicatrização de feridas. A saliva também induz alterações em genes e proteínas inflamatórias, sugerindo a sua capacidade de desencadear respostas inflamatórias mediadas por vias de sinalização específicas. Assim, este estudo teve como objetivo avaliar o efeito de saliva artificial na viabilidade e motilidade de linhas celulares tumorais e não tumorais, e compreender a sua influência na expressão de genes envolvidos nas principais vias de sinalização celular. Para isso, foram realizados ensaios de viabilidade celular usando o método MTT, avaliação da migração celular através do método de injury e análise da expressão génica por RT-qPCR. O estudo revelou que a saliva artificial teve um efeito citotóxico significativo em ambas as linhas celulares nas menores diluições (4x, 8x, 10x e 16x). Além disso, a presença de saliva artificial influenciou a expressão de genes como EGFR, KRAS, PTEN, mTOR e PI3K, particularmente na linha celular tumoral. Estes resultados demonstram que a saliva artificial pode promover a proliferação e sobrevivência das células tumorais, salientando a necessidade de mais investigação para melhorar a formulação de saliva artificial para uso terapêutico.