Browsing by Author "Branco, Isabel Alexandra Rodrigues de Freitas"
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- A sustentabilidade financeira e ambiental de um projeto alternativo de escolaPublication . Branco, Isabel Alexandra Rodrigues de Freitas; Coelho, FátimaNo Relatório Eurydice (2014) apela-se, mais do que nunca, a fazer-se mais com menos, o que expressa a urgência da racionalização dos recursos disponíveis e serve de motivação a uma reflexão sobre o caminho trilhado pela Educação em Portugal e à proposta de um novo modelo sustentável. A Finlândia e Bali são dois exemplos, de qualidade educativa, acompanhada de uma racionalização e rentabilização de recursos. Logo, é possível promover a sustentabilidade do sistema educativo, quer a nível ambiental – educando para a cidadania, quer a nível financeiro – aproveitando os recursos locais. Este estudo tem como objetivo verificar a aceitabilidade de um projeto alternativo de escola na sua vertente de sustentabilidade económica e ambiental. Trata-se de um projeto de cariz misto. Para atingir os objetivos pretendidos, inquiriram-se 208 participantes assim distribuídos: 27 alunos; 15 elementos da Gestão das Escolas; 6 Dirigentes Educativos; 112 docentes; 12 Encarregados de Educação; 15 Não Docentes e 20 elementos extra Comunidade Educativa, através de um questionário fechado, e duas entrevistas semiestruturadas à vereadora da Educação da Câmara Municipal do Funchal e ao Sr. Secretário Regional da Educação da Região Autónoma da Madeira. Conclui-se que a comunidade educativa consultada é recetiva às mudanças que se colocam à escola, mas tem receio em participar ativamente nesta nova organização, com exceção dos encarregados de educação com aprovação de 70%. Os entrevistados estão, também, muito recetivos à mudança mas ressalvam que a formação de professores e dirigentes educativos pode estar desajustada desta era marcada pela sustentabilidade do Planeta. Com base nos dados adquiridos, elaborou-se uma proposta de intervenção com diversas estratégias a implementar, nomeadamente equipas de docentes fixas e multidisciplinares; trabalho cooperativo; transversalidade do currículo (sem disciplinas) incidindo na reciclagem e preocupações ambientais; recurso a parcerias, obtenção de receitas próprias com patrocínios, candidaturas diretas a fundos comunitários e participação ativa dos encarregados de educação no projeto da escola.