Departamento de Ciência Política e do Comportamento
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Browsing Departamento de Ciência Política e do Comportamento by advisor "Almeida, Gabriela"
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- Avaliação dos efeitos de um programa de intervenção psicomotora precoce no neurodesenvolvimento e capacidade de aprendizagem em crianças no pré-escolarPublication . Moreira, Mariana Silva Costa; Marinho, Susana; Almeida, GabrielaEste estudo de caráter quasi-experimental e comparativo com pré e pós-teste surge com o principal objetivo de explorar em que medida pode a Intervenção Psicomotora Precoce influenciar as respostas psicológicas (perceção de competência) e motoras (desenvolvimento motor) de crianças em idade pré-escolar, bem como influenciar a sua capacidade de aprendizagem. A amostra do estudo foi constituída por 9 crianças com idades compreendidas entre os 4 e 6 anos, de ambos os sexos, com neurodesenvolvimento normativo. Apostando num design intra-sujeitos, todas as crianças da amostra foram submetidas à intervenção (N=9). Os resultados deste estudo foram obtidos a partir da comparação dos dados em dois momentos de avaliação (pré e pós-intervenção). O programa de intervenção psicomotora constituído por 8 sessões de 60 minutos, durante 8 semanas, incidiu no trabalho em grupo sobre as habilidades motoras fundamentais e a autoperceção de competência física e de relação com os pares na idade pré-escolar. Os instrumentos utilizados foram a Escala de autoperceção de competências e aceitação social para crianças, em imagens para o pré-escolar (Harter & Pike, 1984), traduzida e adaptada à população portuguesa por Ducharne, (2004); a Escala de McCarthy de aptidões psicomotoras e de aprendizagem (McCarthy, 1992); um Questionário sociodemográfico para caracterização dos participantes; e um Questionário para a Educadora (ambos elaborados pela investigadora). Os resultados indicam que após o programa de intervenção se verificaram ganhos no desenvolvimento motor e na perceção de competência física aprendida, e diferenças não significativas em termos de perceção de relação com os pares, nas crianças participantes. Quanto à perceção da educadora face à intervenção psicomotora no pré-escolar, após a aplicação do programa esta refere ter notado diferenças positivas em termos de desenvolvimento motor e social, bem como um aumento de capacidade de aprendizagem nas crianças participantes, considerando ainda pertinente a inclusão desta mesma terapia no currículo educativo do pré-escolar.
- A criança com Trissomia 21 e os fatores ambientais: um estudo de casoPublication . Rodrigues, Maria de Fátima Alves Gonçalinho da Silva; Marinho, Susana; Almeida, GabrielaPartindo da nossa experiência pessoal e profissional relacionada com a educação especial, o presente estudo surge como uma abordagem aos fatores ambientais que potenciaram o sucesso educativo de um aluno com Trissomia 21, no contexto educativo que frequenta. Os fatores ambientais constituem o ambiente físico, social e atitudinal em que as pessoas vivem e conduzem a sua vida, e como tal são determinantes para a sua funcionalidade. O problema de investigação formulou-se da seguinte forma: Como é que os fatores ambientais contribuem para o sucesso educativo de um aluno com Trissomia 21? O estudo empírico, de natureza qualitativa (estudo de caso único), foi efetuado numa sala de aula do ensino regular pertencente a um Centro Escolar de um Agrupamento de Escolas da região Douro Sul, tendo como participantes uma criança com Trissomia 21, a sua professora do 1.º ciclo, a sua terapeuta da fala e a sua encarregada de educação, sendo a recolha de dados efetuada a partir de análise de documentos, observação participante e entrevista semiestruturada. A informação recolhida nas entrevistas foi tratada através da técnica de análise de conteúdo. Os resultados revelam que o aluno ao longo da frequência do 1.º ciclo vivenciou uma experiência de sucesso. Revelaram-se como facilitadores os seguintes fatores ambientais: apoio e atitudes da família próxima; apoios e atitudes das pessoas em posição de autoridade e apoios dos profissionais de saúde. Esta perspetiva apresenta-se consistente com uma mudança do paradigma médico da deficiência para o chamado paradigma biopsicossocial, que passa a abordar as questões relativas à incapacidade e ao processo de intervenção numa perspetiva onde o ambiente desempenha o papel primordial, ao influenciar a funcionalidade e participação da criança nos vários contextos naturais.