FCT (DCEA) - Mestrado em Engenharia Civil
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Browsing FCT (DCEA) - Mestrado em Engenharia Civil by advisor "Faria, Luís Pinto de"
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- O cânhamo como material de construção: viabilidade e oportunidadePublication . Santos, Mariana Oliveira; Faria, Luís Pinto deAtualmente a Humanidade depara-se com diversos problemas ambientais, a produção de resíduos em grandes quantidades, o alto ritmo de exploração e a destruição de recursos naturais resultantes da atividade humana. Com isto, os impactos ambientais têm ganho cada vez mais à atenção da sociedade para uma maior tomada de consciência sobre a debilidade do Planeta e as relações do homem com o mesmo. O setor da construção é um dos maiores responsáveis pelos impactos ambientais e por isso não está alheio à tomada de medidas para reduzir esses mesmos impactos. Deste modo, torna-se extremamente necessário a alteração das práticas de construção tornando este sector mais sustentável. A presente dissertação pretende contextualizar as questões ambientais provocadas pela indústria da construção e promover a sustentabilidade da mesma através do uso de materiais mais ecológicos com capacidade de contribuir para a redução dos impactos ambientais. O material estudado trata-se do cânhamo. Este material apresenta propriedades semelhantes aos materiais utilizados na construção corrente, podendo ter varias utilidades neste setor. Esta dissertação assenta num estudo realizado no Reino Unido onde foi utilizado o cânhamo como material de construção. Este estudo teve como base duas casas de construção convencional e duas casas em cânhamo o que permitiu realizar uma comparação entre os dois tipos de construção. A utilização do betão de cânhamo nestas habitações contribuiu para obtenção de conhecimento a cerca de diversas propriedades deste material, tais como o desempenho térmico, acústico e a sua resistência mecânica, entre outros. Em análise do estudo o cânhamo mostrou-se um material com propriedades bastante satisfatórias e que poderá servir de substituto aos materiais utilizados na construção convencional.
- Como construir com inteligência: novos desafios tecnológicos e ambientaisPublication . Ferreira, Bruno Celso Silva; Faria, Luís Pinto deA seleção deste tema deve-se ao fato de para além de ser um tema bastante interessante, o fato de possuir também uma perspetiva futura muito interessante, sobretudo quando contextualizado como solução de problemas tais como dependência energética, poluição e excesso de população. Apesar de muitos dos conceitos ligados ao tema não serem assim tão recentes, a verdade é que os recentes avanços tecnológicos, (informática e robótica), associados a novas ideologias, (preservação do meio ambiente e energias renováveis), e a diferentes conjunturas, nomeadamente a crise económica de 2009, trouxe uma nova perspetiva sobre o tema e sobre as suas potencialidades. Consultando a Internet é possível reunir varias informações sobre como construir com inteligência passando por temáticas como os edifícios Inteligentes, a sustentabilidade ou até mesmo os serviços de saúde em casa, contudo ainda é algo difícil perceber qual a importância que estes aspetos podem vir a desempenhar no futuro. Isto advém em grande medida, da própria dificuldade dos autores em concordar sobre o que realmente é um edifício inteligente e qual pode ser a sua importância para as cidades no futuro. Desta forma o objetivo deste trabalho passa por abordar os conceitos base do que são edifícios inteligentes desde a sua génese até ao presente, não só a partir do ponto de vista tecnológico como também do ponto de vista ambiental e da forma como estes se articulam, principalmente num período de dificuldade económica como o vivido nos dias de hoje. Hoje em dia torna-se demasiado redutor só pensar os edifícios inteligentes a partir da sua componente tecnológica uma vez que a sua adaptabilidade permite que sejam uma solução para um número muito maior de problemas, alguns dos quais onde a componente tecnológica perde o seu lugar de destaque para a componente ambiental, onde um design inteligente pode potenciar grandes melhorias com o mínimo de gastos económicos. Em conclusão um edifício Inteligente é nos dias de hoje muito mais que a soma das suas partes seja ela tecnológica, económica ou ambiental. A “verdadeira” Inteligência está em conjugar o melhor de cada vertente potenciando o que têm de melhor de forma a proporcionarem uma qualidade de vida acrescida ao utilizador sem comprometer o meio e sem implicar gastos económicos incomportáveis.