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Mapeamento de novos arranjos jornalísticos alternativos às corporações de mídia em Portugal: características e modos de produção

dc.contributor.advisorSousa, Jorge Pedro
dc.contributor.authorZacariotti, Marluce
dc.date.accessioned2023-08-18T13:46:41Z
dc.date.embargo2025-07-28
dc.date.issued2023
dc.descriptionRelatório apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para o cumprimento do programa de Pós-Doutoramento em Ciências da Comunicaçãopt_PT
dc.description.abstractEste trabalho apresenta o relatório de pesquisa de pós-doutoramento: “Mapeamento de novos arranjos jornalísticos alternativos às corporações de mídia em Portugal: características e modos de produção”. O estudo busca identificar novos arranjos econômicos alternativos à mídia tradicional como forma de entender como esses veículos se financiam, como os jornalistas inseridos nestes arranjos sustentam a sua autonomia e como desenvolvem a produção jornalística. Utilizou-se de dados e metodologia de pesquisa similar, realizada no Brasil. pelo Centro de Pesquisa Comunicação e Trabalho (CPCT – ECA/USP), para desenvolver o estudo. A pesquisa é de cunho qualitativo, exploratória, tendo como técnicas de levantamento de dados questionário e entrevista. Identificaram-se vinte e seis arranjos, que foram categorizados em relação à autodenominação, tipo de publicação, tempo de atuação, forma de sustentação e modos de produção. Após o mapeamento os dados foram sistematizados e descritos. A maioria dos veículos encontrados assume-se independente, principalmente por não dependerem de recursos advindos de publicidade – doação/editais/bolsas/patrocínios (41,3%); espaço publicitário (19,6%); assinaturas e adesões como sócios (19,6%); parcerias e apoios (9,4%); prestações de serviços, cursos/eventos e loja (7,9%) e fontes não informadas (2%). Os arranjos dizem ter autonomia editorial; buscam pautar temas que a grande mídia invisibiliza e a produção é marcada por técnicas jornalísticas que permitem o aprofundamento do tema: reportagens/grandes reportagens; jornalismo de investigação; jornalismo de dados. Apesar de a maioria produzir veículos generalistas, temas de cultura e sociedade (minorias, questões ambientais e lusofonia) são priorizados, além de boa parte dos arranjos demonstrar marcas de regionalidade ao relacionar o local físico de atuação ou seu alcance; ao identificar o local no nome do veículo ou ao utilizar expressões com sentido de pertencimento. Foi possível traçar aproximações e distanciamentos entre o fazer jornalístico desses arranjos em Portugal e do que se convencionou chamar de mídia tradicional, além de entender um pouco mais sobre a configuração dos novos arranjos jornalísticos e as implicações no campo de trabalho do jornalista. Acreditamos que a contribuição deste estudo seja a sistematização de dados acerca dos arranjos alternativos em Portugal e para a discussão de problemáticas, como a precarização do trabalho, o processo de produção e o financiamento do jornalismo alternativo/independente no País.pt_PT
dc.description.abstractThis work presents the post-doctoral research report: “Mapping of new journalistic arrangements alternative to media corporations in Portugal: characteristics and modes of production”. The study seeks to identify new economic arrangements alternative to traditional media as a way of understanding how these vehicles finance themselves, how journalists inserted in these arrangements sustain their autonomy and how they develop journalistic production. Data and research methodology similar to that carried out in Brazil by the Communication and Work Research Center (CPCT - ECA/USP) were used to develop the study. The research is qualitative, exploratory, using questionnaire and interview as data collection techniques. Twenty-six arrangements were identified, which were categorized in relation to self-denomination, type of publication, time of operation, form of support and modes of production. After mapping, the data were systematized and described. Most of the vehicles found are independent, mainly because they do not depend on resources from advertising - donation/edicts/grants/sponsorships (41.3%); advertising space (19.6%); subscriptions and memberships as members (19.6%); partnerships and support (9.4%); service provision, courses/events and store (7.9%) and sources not informed (2%). The arrangements claim to have editorial autonomy; seek to prioritize themes that the mainstream media invisibilizes and production is marked by journalistic techniques that allow for deepening of the theme: reports/large reports; investigative journalism; data journalism. Despite most producing generalist vehicles, culture and society themes (minorities, environmental issues and lusophony) are prioritized, in addition to a good part of the arrangements demonstrating regional marks when relating the physical location of operation or its reach; when identifying the location in the name of the vehicle or when using expressions with a sense of belonging. It was possible to trace approximations and distances between the journalistic doing of these arrangements in Portugal and what has been called traditional media, in addition to understanding a little more about the configuration of new journalistic arrangements and the implications in the field of work of the journalist. We believe that the contribution of this study is the systematization of data about alternative arrangements in Portugal and for the discussion of problems such as precariousness of work, production process and financing of alternative/independent journalism in the country.pt_PT
dc.description.versionN/Apt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10284/11984
dc.language.isoporpt_PT
dc.publisher[s.n.]pt_PT
dc.titleMapeamento de novos arranjos jornalísticos alternativos às corporações de mídia em Portugal: características e modos de produçãopt_PT
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dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsembargoedAccesspt_PT
rcaap.typereportpt_PT

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