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Em 1995 e 1996 realizei trabalho de campo em Águeda. O resultado foi uma dissertação de mestrado em Antropologia Cultural e Social, defendida em Abril de 1997, na Universidade do Minho. Não é minha intenção reflectir sobre o que é dito na dissertação - Memória Industrial em Águeda: fundamentação preliminar para um
enquadramento museológico - mas sim sobre o que está por detrás das palavras, ou seja, sobre os problemas relacionados com a investigação e a construção do texto. Esta dissertação teve como objectivo conhecer e interpretar o processo da construção social das expressões da cultura industrial num meio rural, tendo em vista a produção de uma proposta museológica centrada na dimensão social. Para isso era necessário analisar, a partir da memória social dos indivíduos ligados à indústria, o modo de implantação e desenvolvimento industrial em Águeda, tomando em consideração os impactos produzidos na economia - manutenção de um forte sector agrícola em paralelo com o
desenvolvimento do sector industrial - e na sociedade - organização do quotidiano, estratificação e mobilidade social, construção, manutenção /alteração da identidade e das suas referências e padrões, relações de classe e familiares.
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Antropológicas. Porto. ISSN 0873-819X. Edição especial (1998) 71-75.
Publisher
Edições Universidade Fernando Pessoa