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Este texto aborda o papel dos actores não estatais no contexto das relações internacionais
contemporâneas e bem assim o modo como este condiciona as decisões políticas,
nomeadamente as respeitantes a questões de segurança. Analisa-se por isso a evolução
da sensibilidade e da participação política directa, na Europa, em matérias da agenda
internacional. Tomando em conta essa condicionante, aborda-se o cenário recente da
relação das democracias, nos planos teórico e prático, com os desafios postos pelo terror,
como ameaça securitária, no que respeita à manutenção concomitante da paz, da
segurança e da liberdade.
This paper explores the issue of the role of non-state actors in the context of contemporary
international relations, as well as the way it conditions political decisions, namely
at the level of security. With a view to the evolution of political awareness and participation
of the people in Europe on what concerns dominant topics of the international
agenda, this paper aims to discuss the role of popular participation in the shaping of
international politics. Furthermore, against a background of democratic theorisation, it
aims to discuss how democracies can cope with terror without giving up both peace
and freedom as their basilar standpoints.
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Antropológicas. Porto: Edições Universidade Fernando Pessoa. ISSN 0873-819X. 11 (2009) 51-68.