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- Economia criativa e jornalismo: um estudo econômico do comportamento desse subsetor e da grande área de mídiasPublication . Oliveira, Andréia Magalhães de; Sousa, Jorge Pedro; Faustino, PauloO desafio do século XX ao XXI para a economia criativa que abarca o subsetor de jornalismo é instigante já que a credibilidade é imprescindível nas questões que o envolvem. Inclina-se aqui ao debate a fim de perceber a configuração dessa área no universo da informação e da comunicação. A motivação norteadora dessa investigação verga-se para compreender as singularidades da economia criativa e da referida especialidade no sentido de esboçar um estudo econômico do comportamento desse subsetor e da grande área de Mídias. A fim de argumentar, o objeto aqui se destaca pelo diálogo entre a economia criativa, a comunicação, a tecnologia e o jornalismo. Essa narrativa conjuga saberes no contexto da comunicação, da informação e da democracia em âmbito jornalístico por olhares de profissionais e detalha os dados estatísticos do subsetor. O objetivo geral dessa temática busca caracterizar o setor da economia criativa no Brasil com subsídio de indicadores econômicos disponíveis, traçando sua evolução e apontando suas eventuais tendências com relação ao subsetor citado e as nuances dessa vertente na democracia em um mundo de redes sociais e metamorfose nos modelos de comunicação. A metodologia bibliográfica documental exploratória e descritiva se apoia em documentos oficiais e tem como objeto a investigação interpretativo-explicativa de indicadores e entrevistas. Serão hipóteses os cenários sobre o comportamento do jornalismo na economia criativa, o modelo vivenciar ou não uma transformação, e apresentar o caminho discutido. Além disto, a questão que se investiga norteia a economia criativa com direção às indústrias da criação por meio das organizações midiáticas com ênfase à comunicação no ramo jornalístico apontar-se ou não em crescimento? E como hipótese lista-se a configuração da economia criativa nesse setor aludindo sobre a condição do jornalismo e sua confiabilidade no mundo digital, da conexão com o leitor e da perspectiva da transição no modelo de atuação, somada ao interesse de indicar os impactos do jornalismo com relação às questões de democracia, formação de opinião em tempos de redes sociais, a crise no modelo de negócio. Compendiando, essa investigação interpreta o jornalismo como protagonista no futuro de qualquer nação, e isso decorre da valorização do profissional da área, o qual tem como ferramenta principal a criatividade, ou seja, a matéria-prima vital da economia criativa. Chega-se a conclusão que embora o Brasil tenha passado e ainda esteja em uma recessão rigorosa nos últimos anos, a economia criativa foi fomentadora de um expressivo resultado no PIB brasileiro, em torno de R$ 171,5 bilhões de reais de PIB Criativo até 2017. Considerou-se que o jornalismo se reinventou diante da crise vivida pelo conservador modelo de negócio migrando do analógico para o digital, e, com isso passa a ocupar um espaço mais genuíno, moderno e legítimo, enfim, quando uma sociedade muda, muda-se também a forma de viver.
- A relação entre a qualidade subjetiva do sono e atividades diárias em idososPublication . Brito, Rúben André de Amorim; Matos, MartaO envelhecimento populacional é uma realidade que está a ganhar cada vez mais força em Portugal. Milhares de idosos vivem institucionalizados no país e, com o aumento do número dos mesmos, a gerontologia também ganha mais importância. Vários idosos têm perturbações do sono, ou dificuldades em regular o mesmo. Porém, há pessoas na terceira idade que conseguem regular bem o seu sono. Uma nova realidade na vida de uma pessoa é a entrada na reforma. Nesta altura, vários são os idosos que se isolam em casa, sem grande contacto com a sociedade, ou sem grandes atividades estimulantes física e psicologicamente. Apresentamos um estudo exploratório com o objetivo principal que consiste em averiguar e elaborar uma reflexão quanto à questão de saber se há alguma relevância em praticar atividades diversas e regulares, quer para uma boa regulação do sono, quer para o bem-estar subjetivo e o envelhecimento saudável. O estudo empírico utilizou uma metodologia qualitativa com uma entrevista semiestruturada junto de dois grupos de pessoas sénior com idades compreendidas entre os 76 e os 90 anos e com níveis de atividade diferentes entre si. Uma amostra conta com quatro participantes, residentes de um lar, e que mantêm algumas atividades de lazer e ocupacionais de iniciativa própria, autónoma e não estão inscritas em atividades académicas ou criativas em grupos ou centros, outra amostra conta com quatro idosos que praticam atividades regulares numa universidade sénior. Os resultados do nosso estudo empírico mostram que as atividades da vida diárias, a nível recreativo, criativo, artístico, físico e desportivo, social, etc., têm um forte impacto na qualidade do sono e no bem-estar subjetivo nestas pessoas na senescência (terceira e quarta idade). No entanto, há idosos que consideram que a realização de atividades não é suficiente para garantir a qualidade do sono; há questões emocionais que estão relacionadas com o sono. O próprio bem-estar subjetivo é importante para ter maior qualidade do sono.