Browsing by Author "Silva, Ana Francisca Nunes da"
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- Importância da pesquisa de anti-M em grávidasPublication . Silva, Ana Francisca Nunes da; Mota, AnaResumo: A doença hemolítica do feto e do recém-nascido (DHFRN), é uma doença hemolítica onde a o sistema imunitário da mãe produz de forma rápida e maciça de anticorpos de um tipo diferente, que atravessam a placenta e se ligam aos eritrócitos fetais. Estes são, então, destruídos pelo sistema imunitário do feto ou do recém-nascido dando origem a um aumento de bilirrubina no sangue do feto ou recém-nascido. Na maioria dos casos, isto deve-se á incompatibilidade ABO ou Rh, mas há cada vez mais casos de outros tipos de antigénios que causam DHFRN como é o caso do sistema MNS. Neste trabalho será estudada a importância do anti-M e a eventual possibilidade de causar DHFRN. Objetivos: Descrever na população de grávidas que apresentaram Prova de Antiglobulina Indireta (PAI) positiva com a presença de anti-M, nos anos de 2020 ao primeiro semestre de 2023 na população de grávidas do Centro Materno Infantil do Norte. Conhecer e identificar o número de casos positivos assim como a avaliação dos títulos de anti-M. Foi feita ainda a avaliação pós-parto; assim como avaliação do recém-nascido, nados vivos de puérperas com títulos de anti-M positivos. Métodos e Materiais: O estudo decorreu entre o ano de 2020 a 2023 nas puérperas que são seguidas no Centro Materno Infantil do Norte (CMIN), do Centro Hospitalar Universitário de Santo António (CHUdSA). Foi feito a recolha de dados no programa informático “Gestão de Sangue” e nos processos clínicos que posteriormente foram anonimizados. Foram incluídas dez mulheres grávidas e dez recém-nascidos. Resultados: Teste de PAI positivos em todas as grávidas, com títulos anti-M positivos de valor permanente (sendo ele alto ou baixo). Um recém-nascido apresentou Titulo de Antiglobulina Direta (TAD) positiva e foi submetido a fototerapia. Os restantes nove casos apresentavam TAD negativa ou não foi possível obter informação (dois foram submetidos a fototerapia, cinco não tinham critérios para fototerapia e três não se obteve informação). Conclusões: Apesar do anti-M estar raramente associado a DHFRN existem atualmente cada vez mais provas da sua associação dados confirmados pela literatura. A investigação irá manter-se no sentido de perceber em definitivo quais os antigénios do sistema MNS, particularmente quais os antigénios anti-M podem ser causa de DHFRN.