Browsing by Author "Rocha, Andreia Sofia Rodrigues Martins"
Now showing 1 - 1 of 1
Results Per Page
Sort Options
- Catastrofização da Dor e Percepção de Doença em Indivíduos com Dor CrónicaPublication . Rocha, Andreia Sofia Rodrigues Martins; Meneses, RuteAo longo dos tempos e com o avançar da investigação e da prática clínica tem-se verificado uma crescente associação entre os factores psicossociais e a dor crónica. Assim, é de extrema importância que na avaliação clínica da dor não se tenha apenas em consideração, os processos orgânicos mas o aglomerar de factores orgânicos e psicossociais, tanto na manutenção como na exacerbação da dor. Desta forma, a presente investigação tem como principais objectivos: caracterizar a dor, os pensamentos catastróficos, a percepção de doença da amostra; analisar a relação entre a dor e os pensamentos catastróficos, a percepção de doença e os pensamentos catastróficos e a relação entre a dor e as variáveis sócio-demograficas. A amostra, de conveniência, constituída por 80 adultos com diagnóstico de dor crónica (63 do sexo feminino e 17 do sexo masculino), com idades compreendidas entre os 24 e os 81 anos de idade (M=51,83; DP=12), seguidos na Consulta de Psicologia da Dor da Unidade de Dor Crónica do Hospital S.João – EPE, Porto, responderam a um questionário Sociodemográfico e Clínico, ao Inventário Resumido da Dor (BPI), à Escala de Catastrofização da Dor (PCS) e ao Illness Perception Questionare (IPQ). Verificou-se na presente amostra que no que respeita ao BPI Severidade o valor mais elevado corresponde à dor sentida no máximo na ultima semana, (M=7,83), sendo que para o BPI Interferência o valor mais elevado corresponde à actividade em geral, (M=7.84). Pode verificar-se ainda que em média (M=31,5) dos inquiridos apresenta pensamentos catastróficos associados à dor, nomeadamente, os valores mais elevados são encontrados na subescala Desamparo Aprendido (M=14,2). No que concerne à percepção de doença, os valores médios mais elevados verificam-se na subescala Duração aguda/crónica (M=26,85) sendo que o valor mínimo registado corresponde à coerência de doença (M=13,8). Os resultados permitiram ainda concluir que os níveis de dor e os pensamentos catastróficos estão correlacionados com todas as subescalas. O mesmo acontece no IPQ na subescala Duração, Consequências e Coerência de doença, que se encontram correlacionado com o BPI. A investigação permitiu ainda verificar que não existem diferenças estatisticamente significativas relativamente à idade, sexo, estado civil, níveis de escolaridade, situação profissional e níveis socioeconómicos face aos níveis de dor.