Browsing by Author "Pinto, Paula Margarida de Almeida"
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- Atitudes dos professores do 1º Ciclo face à inclusão de alunos com necessidades educativas especiais no ensino regularPublication . Pinto, Paula Margarida de Almeida; Marinho, Susana; Nunes, AntónioO presente estudo centra-se na problemática da inclusão de alunos com necessidades educativas especiais no ensino regular e tem como objetivo conhecer as atitudes dos professores do primeiro ciclo face à inclusão destes alunos no ensino regular. Neste trabalho, procedemos a uma revisão da literatura para clarificar determinados conceitos, tais como Necessidades Educativas Especiais, Escola Inclusiva e Atitudes dos professores face à inclusão de alunos com necessidades educativas especiais, procurando perceber as principais dificuldades sentidas e o modo como é encarada a inclusão destes alunos pelos professores, tendo em conta a sua ação. A nossa investigação baseou-se numa amostra de cinquenta docentes, do primeiro ciclo do ensino básico da região do distrito de Viseu, dos quais uma reduzida percentagem possui Formação Específica em Educação Especial, e procurou responder à seguinte questão: Quais as atitudes dos professores do primeiro ciclo face à inclusão de alunos com necessidades educativas especiais no ensino regular? A aplicação do Questionário “Atitudes dos Professores do 1ºCiclo Face à Inclusão de Alunos com NEE no Ensino Regular”, elaborado para o estudo, revelou boas qualidades psicométricas, nomeadamente ao nível da consistência interna, e uma estrutura fatorial de três componentes principais (que explicam 52.4% da variância total). Assim, na primeira componente aceita-se que a inclusão de alunos com NEE pode ser vantajosa, como um estímulo à interação, compreensão e aceitação das diferenças, devendo ser concedidas oportunidades para esta inclusão. A segunda toma a designação que o aluno com NEE que, numa turma regular, não se esforça por completar as tarefas monopolizando o tempo do professor, poderá desenvolver melhor as capacidades numa turma especial. A terceira refere que os professores das turmas regulares têm preparação para ensinar alunos com NEE. Na análise das hipóteses formuladas, os resultados encontrados sugerem que o sexo, o escalão etário, as habilitações académicas, a categoria profissional, a experiência profissional e a formação específica em educação especial não parecem influenciar as atitudes dos professores face à inclusão de alunos com necessidades educativas especiais no ensino regular.