Browsing by Author "Oliveira, Tiago Filipe Rodrigues de"
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- Via de sinalização mTOR e efeito dos seus inibidores no tratamento do cancroPublication . Oliveira, Tiago Filipe Rodrigues de; Costa, CéuO cancro é o termo utilizado para referir todos os diferentes tipos de tumores malignos, porém estes podem adotar uma nomenclatura mais específica tendo em conta o local onde se desenvolveram. O cancro é responsável pela morte de quase 8 milhões de pessoas por ano em todo o mundo, número este que tem vindo a aumentar com os anos. Existem inúmeros fatores que podem aumentar o risco de desenvolvimento de um tumor maligno, daí ser extremamente importante, conhece-los para que possam ser evitados e deste modo prevenir o desenvolvimento desta terrível patologia. É neste contexto, que surge o estudo da via de sinalização do mTOR, que se apresenta alterada em mais de 50% dos cancros que surgem na atualidade. A proteína mTOR desempenha um papel crucial nesta via de sinalização sendo responsável pela regulação do crescimento celular e síntese de proteínas. Alterações nesta via estão associadas com a tumorigénese, angiogénese, crescimento do tumor e metastização O mTOR está inserido na via PI3K/AKT/mTOR e divide-se em dois complexos: mTORC1 e mTORC2. A jusante do mTOR encontramos duas proteínas fundamentais, a 4EBP1 e p70S6K1, proteínas envolvidas em processos de proliferação, sobrevivência celular e angiogénese, processos fundamentais no desenvolvimento de mutações que podem conduzir a cancro. A rapamicina foi o primeiro inibidor do mTOR descoberto e aprovado para o tratamento do cancro, no entanto, as suas propriedades farmacocinéticas e farmacodinâmicas pouco favoráveis levaram ao desenvolvimento dos análogos da rapamicina: o temsirolimus e o everolimus são exemplos desta classe de fármacos. Contudo, com o evoluir da investigação foram descobertos mais fármacos com a capacidade de inibir a via do mTOR. Um melhor entendimento do cancro, e desta via de sinalização poderá levar ao desenvolvimento de fármacos mais eficazes e específicos ao tipo de tumor, que usados isolados ou em combinação, podem melhorar a qualidade de vida destes pacientes.