Browsing by Author "Neto, Maria Helena Moreira Rocha"
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- Autoconceito dos adolescentes que frequentam terapia da falaPublication . Neto, Maria Helena Moreira Rocha; Antunes, Eva BollePretende-se com este estudo comparar o autoconceito dos adolescentes que frequentam Terapia da Fala com os que não frequentam. A investigação realizou-se com adolescentes do distrito do Porto e Braga, com idades compreendidas entre os 10 e 19 anos. Para tal dividiram-se os adolescentes em dois grupos: grupo experimental (GE), adolescentes que frequentam terapia da fala (n=31), e grupo de controlo (GC) adolescentes sem acompanhamento (n=65). Assim, para avaliar os adolescentes recorreu-se ao “Inventário Clínico do Autoconceito (ICAC)” (Vaz Serra, 1986). Os resultados alcançados neste estudo revelam que não existe diferença estatisticamente significativa do autoconceito dos dois grupos. The aim of this study was to compare the self-concept of adolescents attending Speech Therapy with not attending. The investigation was carried out with teenagers in the districts of Porto and Braga, aged between 10 and 19 years. The two groups were divided this way: experimental group (EG), teenagers who attend speech therapy (n = 31) and control group (CG) unaccompanied teenagers (n = 65). That way, to evaluate the teens, we used the "Self-Concept Clinical Inventory (ICAC)" (Vaz Serra, 1986). The results obtained in this study reveal that there is no statistically significant difference in the self concept of the two groups.
- O contributo do terapeuta da fala com crianças/adolescentes com MD no contexto escolar: perceções dos pais, docentes de educação especial e terapeutas da falaPublication . Neto, Maria Helena Moreira Rocha; Maia, Fátima; Marinho, SusanaAtualmente, o contexto escolar é um espaço criativo que permite vivências significativas e experiências de comunicação reais, propício à aprendizagem realizada pela criança/adolescente. Assim, esta investigação procura compreender o contributo do terapeuta da fala no contexto educativo com crianças/adolescentes com multideficiência (MD), na perceção dos pais, docentes de educação especial (EE) e terapeutas da fala (TFs). Assim sendo, desenvolveu-se um estudo qualitativo recorrendo-se à entrevista semi-estruturada, aplicada na forma semi-diretiva a cinco pais (1 pai e 4 mães), a cinco docentes de EE e a cinco TFs com experiência na MD. Todas as questões éticas foram averiguadas, sem esquecer o anonimato dos intervenientes e a confidencialidade das informações recolhidas. Os dados necessários foram recolhidos no período de junhojulho do presente ano e, de seguida, foram analisados com recurso à técnica de análise de conteúdo. Os resultados indicaram seis unidades de análise relacionadas com impacto da MD nas atividades do dia-a-dia/familiares, apoio fornecido pelo TF, comunicação do TF e o envolvimento do TF com a família, focos de intervenção, qualificação da atuação do TF e barreiras/constrangimentos/desafios da atuação do TF. Os resultados obtidos, parece existir um impacto significativo na dinâmica familiar, prendendo-se com questões laborais, acompanhamento aos apoios do filho, ao reajustamento da dinâmica familiar, gestão diária, às redes de apoio bem como das adaptações familiares. A participação e o envolvimento nas atividades e/ou nas AVDs encontram-se condicionadas dependendo do grau de funcionalidade de cada criança/adolescente. Verificou-se que há uma maior consciência de todos os participantes para a importância da comunicação, no entanto, ainda existem fragilidades ao nível do envolvimento e comunicação com os profissionais e com a família. Os terapeutas da fala reconhecem e tentam colocar o foco nas atividades, na funcionalidade, mas depois verifica-se tendencionalmente que o apoio é prestado de um modo mais individual, reconhecendo as fragilidades que existem relativamente ao trabalho de equipa e de articulação com outros contextos de vida, nomeadamente o familiar. Também pode estar relacionado com atitudes, crenças dos profissionais e da família, bem como na organização dos serviços que parece ser um desafio para a intervenção baseada nas rotinas da criança/adolescente. Pelos resultados alcançados também se concluí que ainda existe uma necessidade de formação para todos os intervenientes relacionados com a abordagem da MD.