Browsing by Author "Guerra, Fellipe Matos"
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- Prestação da informação contabilística-fiscal das empresas para o governo: um estudo comparativo entre Brasil e PortugalPublication . Guerra, Fellipe Matos; Gouveia, Luis BorgesO objetivo da pesquisa foi apurar as dificuldades encontradas pelos contabilistas brasileiros e portugueses ao enviar informações contábeis e fiscais para o Fisco. Participaram na pesquisa 681 contabilistas brasileiros e 217 contabilistas portugueses os quais responderam um questionário através do Google Forms com perguntas formatados na escala Likert com 5 respostas, permitindo ainda o respondente, ao fim das perguntas fechadas, emitir sua opinião acerca das dificuldades encontradas no trabalho de prestar informações contábeis e fiscais das empresas junto ao Fisco. Para as cinco possíveis respostas da escala Likert foi ponderado pesos de 0 a 1 e feita a análise estatística descritiva e o teste do Alfa de Cronbach para a escala Likert, tornando a pesquisa de cunho quanti-qualitativo. Os achados da pesquisam revelam que os contabilistas brasileiros e portugueses julgam que: a) o curso superior não forma o contabilista para atuar na área fiscal; b) é necessário recorrer a cursos livres sendo a educação continuada prática adotada pelos contabilistas para se manterem atualizados; c) para enviar as informações contábeis e fiscais da empresa para o Fisco, os erros nos arquivos e falhas de comunicação com o Fisco são comuns; d) Existe elevado número de informações repetitivas enviadas em diversas obrigações acessórias; e) As informações contábeis e fiscais prestadas pelas pequenas e médias empresas são difíceis de serem apuradas e enviadas. Apurou-se ainda divergências, entre os contabilistas como: a) O apuramento do lucro fiscal é mais fácil para os portugueses do que para os brasileiros; b) O Fisco apura sonegação nas empresas em qualquer porte de empresa, sendo: pequena, média e/ou grande, na opinião dos portugueses. Enquanto os brasileiros acreditam que o Fisco apura com mais facilidade a sonegação nas grandes empresas do que nas pequenas. Por fim, o nível de burocracia percebida pelo contador brasileiro é de 8,93 enquanto o português percebe 7,53, sendo o Brasil mais burocrático no quesito prestação de contábeis e fiscais. A pesquisa contribui para a discussão acerca da informação gerada e prestada pelas empresas junto ao governo e aponta as dificuldades encontradas pelos contabilistas em executar tais tarefas. A gestão do E-Gov implementada nos países estudados e em diversos outros países deveriam ficar atentas a essas dificuldades apresentadas nessa pesquisa com intuito de reduzir e simplificar as obrigações acessórias contábeis e fiscais das empresas junto ao Fisco.
- Prestação da informação contabilistica-fiscal das empresas para o Governo: um estudo comparativo entre Brasil e PortugalPublication . Guerra, Fellipe Matos1.Introdução 2.Informações Contábeis e Fiscais 3.Metodologia 4.Proposta 5.Resultados 6.Análise dos Resultados 7.Contributo e Trabalho Futuro
- O uso da tecnologia na contabilidade brasileira e a perspectiva para o futuroPublication . Guerra, Fellipe Matos; Gouveia, Luis BorgesA pesquisa aborda a percepção dos contadores brasileiros acerca do uso da tecnologia na prática contábil. Através de envio de formulário com perguntas fechadas para contadores atuantes no Brasil, tendo sido validado 244 respondentes, buscou-se compreender como estes profissionais utilizam a tecnologia a seu favor e quais são os desafios para o futuro da profissão contábil. Os dados foram coletados com escala de Linkert e uso da estatística descritiva. Os achados da pesquisa revelam que: a) 6,2% dos contadores atuam sem uso de sistema contábil colocando em risco a geração da informação para o empresário e riscos eminentes de envio de informações erradas para o governo; b) 60,5% utilizam sistemas contábeis para apurar impostos; c) Existe grande espaço para o crescimento da contabilidade digital, a medida que 45,7% dos contadores não indicam nenhum sistema de gestão financeira para as empresas; d) 83% acreditam que para prestar um bom serviço contábil é necessário a utilização de diversos sistemas integrados; e) 74,8% se julgam conhecedores de sistemas contábeis; f) 72,9% concordam que os SPEDs estão cada vez melhores e mais fáceis de manusear; g) 88,7% afirmam se interessar cada vez mais em ferramentas tecnológicas que irão auxiliar na prática da atuação contábil e/ou fiscal; h) 95,7% concordam que o profissional contábil do futuro é aquele que usa tecnologia para otimizar processos, reduzir erros humanos e entregando informações financeiras e de custos relevantes; i) 90,3% concordam que existe melhoria substancial dos sistemas e da interface junto ao governo com intuito de envio dessas informações; j) 62% acreditam a contabilidade tradicional irá ceder espaço para a contabilidade digital. O papel da tecnologia na profissão contábil é de extrema relevância com intuito de mitigar erros, minimizar retrabalhos, eliminar tarefas manuais, obter ganho de escala na empresa contábil, gerar informações tempestivas para o gestor do negócio, prestar informações confiáveis para o governo, além de outros benefícios.