Browsing by Author "Ferreira, Marta"
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- Regulamentação dos produtos cosméticos: uma perspetiva da evolução em Portugal e na União EuropeiaPublication . Ferreira, Marta; Palmeira-de-Oliveira, Ana; Oliveira, Rita; Palmeira-de-Oliveira, Rita; Sousa-Lobo, José Manuel; Almeida, IsabelOs produtos cosméticos são produtos de saúde destinados a contactar com as partes externas do corpo humano, dentes e mucosas bucais, tendo em vista, exclusiva ou principalmente, limpá-los, perfumá-los, modificar-lhes o aspeto, protegê-los, mantê-los em bom estado ou corrigir os odores corporais. A sua regulamentação na atual União Europeia (UE) começou por ser realizada a nível nacional, materializando-se em Portugal com a entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 375/72. Após a fundação da Comunidade Económica Europeia (CEE), foi publicada a Diretiva 76/768/EEC que permitiu criar um mercado único através do estabelecimento de critérios comuns para a salvaguarda da segurança e tomada de decisão informada pelos consumidores. Com a entrada de Portugal na CEE em 1986, esta Diretiva e respetivas Emendas foram transpostas para o direito nacional ao longo dos anos 90 e na primeira década do século XXI. Paralelamente, em 2006 dá-se a publicação do Regulamento (EC) n.º 1907/2006 pela Agência Europeia dos Produtos Químicos (ECHA), que terá implicações no registo, avaliação, autorização e restrição de matérias-primas usadas pela indústria cosmética. O ano de 2009 marca a harmonização da regulamentação dos produtos cosméticos nos Estados Membros da UE através da publicação do Regulamento (CE) n.º 1223/2009, que introduz alterações relevantes à legislação anterior, a que se seguiu a publicação do Regulamento (CE) n.º 655/2013, relativo à fundamentação das alegações de produtos cosméticos. Atualmente, estes regulamentos encontram-se em vigor em todos os Estados Membros da UE, estando sujeitos a revisões periódicas. À data de hoje, o Regulamento (CE) n.º 1223/2009 foi sujeito a 110 e retificações. De salientar que existem ainda alguns temas que suscitam controvérsia na comunidade científica, e que poderão motivar importantes alterações regulamentares, como são a identificação e regulamentação de disruptores endócrinos e as substâncias com potencial alergénico de menção obrigatória na lista de ingredientes dos produtos cosméticos.
- Trends in de use of botanicals in anti-aging cosmeticsPublication . Ferreira, Marta; Magalhães, Maria Catarina; Oliveira, Rita; Sousa-Lobo, José Manuel; Almeida, IsabelBotanical ingredients have been used for thousands of years in skincare for their convenience as well as the diversity and abundance in compounds with biological activity. Among these, polyphenols and especially flavonoids have gained increasing prominence due to their antioxidant and anti-inflammatory properties. In this study, the most used botanical preparations in anti-aging products marketed in 2011 were determined. The analysis was repeated in 2018 for new and reformulated products. The scientific evidence for their application as active ingredients in anti-aging cosmetics and their flavonoid content was also compiled by searching in online scientific databases. Overall, in 2018, there was a noticeable increase in the use of botanical preparations in anti-aging cosmetics. However, the top three botanical species in both years were Vitis vinifera, Butyrospermum parkii, and Glycine soja, which is consistent with the greater amount of scientific evidence supporting their efficacy. Regarding the function of botanical preparations, there is a clear preference for DNAprotecting ingredients. The most prevalent flavonoids were flavan-3-ols, proanthocyanidins, and anthocyanins. This study provided an updated overview of the market trends regarding the use of botanicals in anti-aging products and documented the state of the art of scientific evidence for the most used plants.