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- Educação 4.0 e os fugitivos digitais: o desafio da prática docente em face do abismo tecnológico dos professores do Instituto Federal De Educação, Ciência e Tecnologia do MaranhãoPublication . Brito, Isabel Marques de; Gouveia, Luis BorgesO objectivo geral desta pesquisa foi o de compreender como os elementos que constituem as práticas pedagógicas do profissional docente em sala de aula impactam na Educação, face aos novos rumos traçados pela tecnologia e os seus profícuos desdobramentos característicos do campo digital. Estes podem constituir um desafio significativo para os professores. Sobretudo, para aqueles com maiores dificuldades para ultrapassar as práticas já instituídas, operando, de forma tradicional, o fazer ensinar e aprender. Neste trabalho, este perfil foi denominado de professor “fugitivo digital” cujo desempenho, em relação à sua atuação na sala de aula, aponta para uma atitude contraditória dado o modo da sua condução refratária orientada pelo ostracismo digital ao amealhar esforços centrados na importância de ampliar e atualizar competências e habilidades impulsionadas pela práxis do ambiente virtual por onde circulam os alunos nativos digitais que fazem uso das ferramentas tecnológicas de forma intuitiva e chegam às escolas com novos comportamentos, habilidades, necessidades e expectativas. Tal, em grande medida, evoca a construção de um currículo progressivo que utiliza métodos e sistemas de ensino suportados pelas tecnologias digitais. Neste contexto situam-se as indagações que percorreram este trabalho sobre o ato de ensinar fazer-se comprometido com a prontidão digital concebida pelo desejo de “querer”, pela inclinação à mudança de comportamento do professor de forma contínua, a partir das perspectivas de treinamento, de ensino e de educação abertos para caminhos diversificadamente inovadores. Para a caracterização dos professores quanto à utilização da tecnologia em sala de aula, foi realizado um estudo de caso através de métodos quantitativos e qualitativos cujos resultados se mostraram úteis para analisar a necessidade da formação continuada como uma eficiente ferramenta de facilitação da prática do cotidiano do professor “fugitivo digital” interpelado pelo fazer no virtual onde entram em cena as variadas formas de conjugação do tempo, espaço e recursos didáticos. Participaram da investigação cerca de 149 profissionais da educação (professores, gestores e pedagogos) distribuídos entre os Campi Centro Histórico, Maracanã, Monte Castelo e São José de Ribamar pertencentes ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA). Surgem, durante a investigação, expectativas de nova performance em relação ao planeamento da experiência pedagógica que, por meio do gradativo envolvimento com a prática aplicada dos conceitos decorrentes da tecnologia, pode tornar-se um profissional aberto para a prontidão digital como gerador de novas experiências baseadas na relação de ensino e aprendizagem. Com isso, além da erradicação de atitudes inópias, acreditamos que a aceitação da viabilidade da formação continuada de professores pode concorrer para o enfrentamento dos desafios acerca do papel do educador na sociedade contemporânea. Tal significa que este trabalho é mais uma possibilidade de leitura e debate onde todas estas questões no limiar de um novo tempo, em que de nós, educadores, se esperam respostas. Para a sua obtenção, faz-se necessário, portanto, analisar e refletir, com mente aberta, acreditando na possibilidade de ultrapassar do já constituído, ousando inovador para aprimorar a formação dos educadores. Em complemento, o presente trabalho oferece um modelo para enquadrar as ações de formação contínua de professores, com uma proposta concreta para envolver os fugitivos digitais no uso e exploração de tecnologias digitais em sala de aula.
- Educação 4.0 e os fugitivos digitais - O desafio da prática docente em face do abismo tecnológico dos professores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do MaranhãoPublication . Brito, Isabel Marques deA presente pesquisa justifica-se pela necessidade de investigar a suposta rejeição e recusa do uso das tecnologias digitais nos meios educacionais por parte dos professores, comprometendo, dessa maneira, o alcance e conexão com os estudantes em face do uso das metodologias ativas vinculadas ao meio digital.