Costa, AnaCosta, Pedro Filipe Correia Soares da2025-11-272025-11-272025-07-25http://hdl.handle.net/10284/14786Este estudo tem como objetivo analisar a relação entre as práticas parentais e a qualidade de vida em jovens praticantes de desporto com idades compreendidas entre os 10 e os 13 anos. Como objetivos específicos, pretende-se verificar a existência de diferenças nessa relação em função da idade, do sexo e da modalidade desportiva praticada (basquetebol e futebol), bem como a perceção dos atletas e dos/as encarregados/as de educação. Trata-se de um estudo quantitativo, de natureza transversal e descritiva. A amostra, por conveniência, é constituída por 130 participantes, de ambos os sexos, dos quais 65 são jovens atletas e 65 são os respetivos encarregados de educação. A média de idades dos atletas foi de 11,74 (DP= 1,16) e dos encarregados de educação foi de 44,31 (DP= 5,291). Foi aplicado um questionário sociodemográfico e dois instrumentos de autorrelato: o Questionário de Comportamentos Parentais no Desporto (Gomes, 2024) e o Kidscreen-27 (Gaspar & Matos, 2008), com o objetivo de avaliar, respetivamente, os comportamentos parentais no contexto desportivo e a perceção de qualidade de vida das crianças. Os resultados revelaram que a modalidade desportiva não influencia diretamente a perceção de qualidade de vida dos/as jovens atletas, embora se tenham registado diferenças significativas nas práticas parentais maternas entre modalidades. Verificou-se maior envolvimento competitivo parental na fase intermédia (4 a 6 anos de prática desportiva do atleta). As perceções entre atletas e encarregados/as evidenciaram concordância moderada, sobretudo em domínios observáveis. Os dados sublinham a importância de práticas parentais ajustadas às fases do desenvolvimento e da articulação entre família, escola e desporto na promoção do bem-estar dos/as jovens.This study aims to analyze the relationship between parenting practices and quality of life in young athletes aged between 10 and 13 years old. The specific objectives are to verify the existence of differences in this relationship according to age, gender, and sport practiced (basketball and soccer), as well as the perceptions of athletes and their guardians. This is a quantitative, cross-sectional, and descriptive study. For convenience, the sample consists of 130 participants of both sexes, of whom 65 are young athletes and 65 are their respective guardians. The average age of the athletes was 11.74 (SD = 1.16) and that of the guardians was 44.31 (SD = 5.291). A sociodemographic questionnaire and two self-report instruments were applied: the Parental Behaviors in Sports Questionnaire (Gomes, 2024) and the Kidscreen-27 (Gaspar & Matos, 2008), with the aim of assessing, respectively, parental behaviors in the sports context and children's perception of quality of life. The results revealed that the sport does not directly influence young athletes' perception of quality of life, although significant differences were found in maternal parenting practices between sports. Greater parental competitive involvement was found in the intermediate phase (4 to 6 years of sports practice by the athlete). The perceptions between athletes and guardians showed moderate agreement, especially in observable areas. The data underscore the importance of parenting practices tailored to developmental stages and the coordination between family, school, and sports in promoting the well-being of young people.porPrática desportivaPráticas parentaisQualidade de vidaJovens atletasSportsParenting practicesQuality of lifeYoung athletesRelação entre as práticas parentais e a qualidade de vida de praticantes de desporto dos 10 aos 13 anos, de ambos os sexos: perceção dos/as praticantes e dos/as encarregados/as de educaçãoRelationship between parenting practices and quality of life of athletes aged 10 to 13, of both genders: perception of practitioners and guardiansmaster thesis