Sousa, Jorge PedroLima, Maria Érica2012-09-102012-09-102012CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO, 35, Fortaleza, 2012.http://hdl.handle.net/10284/3317Trabalho apresentado no GP História do Jornalismo, da DT 1 – Jornalismo, XII Encontro dos Grupos de Pesquisa em Comunicação, evento componente do XXXV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação.Argumenta-se aqui que o juízo do historiador da imprensa portuguesa José Tengarrinha (1989) sobre a feição propagandística do primeiro periódico português, a Gazeta alcunhada “da Restauração” (1641-1647), está correto, pois, embora não se possa reduzir o papel deste periódico noticioso à propaganda da restauração da independência de Portugal, depois de 60 anos sob a monarquia dual com Castela (1580-1640), e da nova casa reinante, a de Bragança, não é menos certo que, simbolicamente, os seus redatores batalharam para legitimar aos olhos dos leitores a aclamação de D. João IV como rei de Portugal. A propaganda da restauração da independência ocorre diretamente (por exemplo, através dos elogios a D. João IV) ou indiretamente (por exemplo, através do rebaixamento de Castela, do seu rei e dos seus aliados e pela colocação em evidência da sua alegada perfídia).otherHistória do jornalismoHistória da propagandaPortugalSéculo XVIIGazeta “da Restauração”Propaganda e informação no primeiro periódico português – a Gazeta “da Restauração” (1641-1647)conference object