Sapp, Jan2008-09-302011-10-062008-09-302011-10-062005Cons-Ciências. Porto: Edições Universidade Fernando Pessoa. CTEC. ISSN 1645-6564. 2 (2005) 333-361.1645-6564http://hdl.handle.net/10284/769A evolução é um processo complementar de divergência e integração. A simbiose, integração fisiológica e/ou genética dos grupos taxonómicos é reconhecida, actualmente, como estando na base de mudanças macroevolutivas. Considera-se que teve um papel central na evolução dos eucariotas, na origem das plantas terrestres e numa miríade de inovações evolutivas adaptativas. Numa perspectiva simbiótica de que cada planta e cada animal é um superorganismo, um simbioma abrange os genes cromossómicos, os genes organelares e frequentemente outros simbiontes bacterianos, bem como vírus. O simbioma estende-se para além das actividades das suas “próprias” células. A análise da sequenciação nucleotídica revitalizou a filogenia microbiana, fortalecendo ainda mais uma visão da vida na Terra centrada no micróbio, e o papel da simbiose na evolução. Nos últimos oito anos, a análise genómica também indicou uma intensa permuta de genes entre bactérias: quando tomados em conjunto com a simbiose, estes dados contradizem vários princípios fundamentais da síntese neo-Darwiniana.engHuman evolution: darwinism, gens and germsjournal article