Monteiro, Patrícia ManarteTeixeira, LilianaPereira, Mariana de Fátima Duarte2025-06-042025-06-042024-11-13http://hdl.handle.net/10284/14340Introduction: The COVID-19 disease caused by the SARS-CoV-2 coronavirus infection generates severe symptoms similar to acute respiratory infection. Vaccination has been one of the means of intervention to reduce the risk of the disease. Objective: This study aimed to evaluate the infection and vaccination rates of COVID-19, and the relationship with the contact hours of clinical practical teaching at FCS-UFP and/or the professional activity of dentistry of the teachers/dentists of MIMD-UFP for 1 year. It was also intended to complement the analysis with a literature review. Materials and methods: Pilot, observational, prospective study, approved by the UFP Ethics Committee (FCS/PI-172/21; June 9, 2021). Questionnaire self-administered online in July 2021, updated in December 2021 and June 2022, to all (N=62) teaching professionals/dentists of the UFP-Dentistry integrated master's training. Professionals who agreed to take part and completed the entire survey (July 2021) were included, as regards to demographic questions, history of SARS-CoV-2 infection, data on COVID-19 vaccination and contact hours of dentistry teaching/clinical practice. A descriptive and inferential analysis was carried out on the effect of the variables collected, with a value of p < 0.05 considered as significant. A complementary literature review was carried out using the PICO and PRISMA approaches. The search strategy included five main MeSH terms. Only systematic reviews and/or meta-analysis articles were included, covering surveys on the history of SARS-CoV-2 infection and/or vaccination, applied to healthcare professionals, published between 2020 and 2023 and written in English. Results: Forty-seven dental teachers/doctors took part (75.8% of the population), 32 (68.1%) women and 15 (31.9%) men with an average age of 42.38 years (26 to 65 years); the SARS-CoV-2 infection rate was 8.5% in July 2021, increased by 2.1% in December and was 40.4% in June 2022. The vaccination rate of the sample varied from 91.5% in July 2021 to 93.6% in June 2022. The unvaccinated individuals were women with an average age of 45.8 ± 13.7 years. Professional dentistry activity/clinical teaching showed no significant relationship with the diagnosis of SARS-CoV-2 infection in the period prior to vaccination (until July 2021) or 1 year after the first vaccination (June 2022). In the six articles included in this study, there was a decrease in COVID-19 infection rates after the introduction of the vaccines. Vaccination rates ranged from 51% to 65.65% among the population of healthcare workers studied. Vaccination rates were highest among students (81.1%) and dentists (60.5%). The studies used various data collection methods: consultations, online questionnaires, by email, telephone, message, personal interview or self-administered. Conclusions: In this population, most SARS-CoV-2 infections occurred between December 2021 and June 2022; most individuals were already vaccinated in July 2021. Hours of professional contact did not significantly influence infection or vaccination rates in this population. The literature states that although vaccination was well accepted by the study populations, the main reasons for non-adherence to vaccination were due to concerns about potential side effects.Introdução: A doença COVID-19 causada pela infeção do coronavírus SARS-CoV-2 gera sintomas graves semelhantes a infeção respiratória aguda. A vacinação constituiu um dos meios de intervenção para redução do risco da doença. Objetivo: Este estudo visou avaliar as taxas de infeção e de vacinação da COVID-19, e a relação com as horas de contacto do ensino prático clínico na FCS-UFP e/ou da atividade profissional de medicina dentária dos docentes/médicos dentistas do MIMD-UFP durante 1 ano. Pretendeu também complementar a análise com uma revisão da literatura. Materiais e métodos: Estudo piloto, observacional, prospetivo, aprovado pela Comissão de Ética da UFP (FCS/PI-172/21; 9 de junho de 2021). Questionário autoadministrado online em julho de 2021, atualizado em dezembro de 2021 e junho de 2022, a todos (N=62) os profissionais docentes/médicos dentistas do curso Mestrado Integrado em Medicina Dentária - UFP. Foram incluídos os profissionais que aceitaram participar e preencheram a totalidade do inquérito (julho 2021) quanto a questões demográficas, história de infeção por SARS-CoV-2, dados sobre vacinação COVID-19 e horas de contacto ensino clínico/prática clínica de medicina dentária. Foi efetuada a análise descritiva e inferencial relativa ao efeito das variáveis recolhidas, sendo considerado significativo para valor de p < 0,05. Efetuou-se revisão complementar da literatura, seguindo a abordagem PICO e PRISMA. A estratégia de pesquisa englobou cinco termos MeSH principais. Foram incluídos artigos de revisão sistemática e/ou meta-análise contemplando inquéritos sobre história de infeção por SARS-CoV-2 e/ou vacinação, aplicados em profissionais de saúde, publicados entre 2020 e 2023 e escritos em inglês. Resultados: Quarenta e sete professores/médicos dentistas participaram (75,8 % da população), sendo 32 (68,1%) mulheres e 15 (31,9%) homens, com média etária de 42,38 anos (26 a 65 anos); a taxa de infeção por SARS-CoV-2 foi de 8,5% em julho de 2021, acresceu 2,1% em dezembro e foi de 40,4% em junho de 2022. A taxa de vacinação da amostra variou de 91,5% em julho de 2021 para 93,6% em junho de 2022. Os indivíduos não vacinados eram mulheres com uma média de idades de 45,8 ± 13,7 anos. A atividade profissional/ensino clínico não mostrou relação significativa com o diagnóstico de infeção por SARS-CoV-2 no período prévio à vacinação (até julho de 2021) nem após 1 ano da primeira vacinação (junho de 2022). Nos seis artigos incluídos neste estudo, verificou-se uma diminuição das taxas de infeção por COVID-19 após a introdução das vacinas. As taxas de vacinação variaram de 51% a 65,65% entre as populações de profissionais de saúde estudadas. As taxas de vacinação foram mais elevadas em estudantes (81,1%) e em médicos dentistas (60,5%). Os estudos utilizaram vários métodos de recolha de dados: consultas, questionários online, por e-mail, telefone, mensagem, entrevista pessoal ou autoadministrados. Conclusões: Nesta população, a maioria das infeções por SARS-CoV-2 ocorreu entre dezembro de 2021 e junho de 2022; a maioria dos indivíduos já estava vacinada em julho de 2021. As horas de contacto profissional não influenciaram significativamente as taxas de infeção nem de vacinação nesta população. A literatura refere que, embora a vacinação tenha sido bem aceite pelas populações em estudo, as principais razões para a não adesão à vacinação deveram-se a preocupações com os potenciais efeitos secundáriosengCOVID-19SARS-CoV-2 infectionVaccinesHealthcare professionalsPrevalenceEpidemiologyIncidenceSARS-CoV-2 infeçãoVacinasProfissionais de saúdePrevalênciaEpidemiologiaIncidênciaInfection and adherence to COVID-19 vaccination in dentists and healthcare professionalsInfeção e adesão à vacinação contra a COVID-19 em médicos dentistas e profissionais de saúdemaster thesis203937350