Lana, AndreiaDamiano, KarlaSani, Ana Isabel2023-01-092023-01-092022Lana, A., Damiano, K., & Sani, A. (2022). A política pública de atendimento às vítimas da violência doméstica/intrafamiliar: as representações sociais dos profissionais da rede pública. Revista Brasileira de Políticas Públicas e Internacionais (RPPI), 7(2), 133-1572525-5584http://hdl.handle.net/10284/11445O objetivo desta pesquisa foi compreender os atendimentos prestados às mulheres e aos seus filhos, vítimas da violência doméstica e/ou intrafamiliar, por meio das representações sociais dos profissionais da rede pública de atendimento no município de Viçosa/MG. As violências cometidas contra a mulher no ambiente familiar são práticas resultantes de uma cultura machista e discriminatória, estabelecida ao longo dos anos. Tal fenômeno social e familiar atinge todos os envolvidos neste contexto, principalmente mulheres e seus filhos. Assim, adolescentes e crianças também se tornam vítimas pela exposição às agressões cometidas entre seus pais. Para tanto, foram realizadas 17 entrevistas com profissionais que atuavam em três instituições de atendimento. Foi realizada a análise do conteúdo lexical com o auxílio do software IRaMuTeQ. Como resultado, os termos mulher, criança, vítimas e violências apareceram próximos, porém, distantes dos termos ligados às ações prestadas pelas instituições de atendimento, como política, atendimentos, enfrentamento, lei e recursos. Permite-se concluir que a política pública de enfrentamento a violência doméstica/familiar precisa ser reestruturada, por meio de um sistema integrado entre as instituições de apoio (saúde, justiça, assistência social e educação), para que ações implementadas atinjam todos envolvidos e não sejam descontinuadas antes de atingir seus objetivos. Os resultados apresentados constituem um avanço para os estudos relacionados à violência no ambiente familiar e fornecem base para o fortalecimento da Rede de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, com apoio tanto para as mulheres/mães como para crianças e adolescentes/filhos, que também são vítimas dessa violência.porViolência domésticaViolência familiarPolítica públicaEnfrentamentojournal articlehttps://doi.org/10.22478/ufpb.2525-5584.2022v7n2.57680