Teixeira, ZéliaAraújo, Sara Edite de Antas2019-04-152019-04-152019-04-12http://hdl.handle.net/10284/7526Embora existam alguns estudos referentes à utilização excessiva do Facebook, o seu número é reduzido nomeadamente em Portugal. Neste contexto, o presente estudo tem como objetivo avaliar a utilização do Facebook (desde o uso pontual à adição), com o intuito de caracterizar diferentes formas de envolvimento com esta plataforma virtual, exemplo paradigmático das denominadas redes sociais. O presente trabalho foi realizado com uma amostra de 499 indivíduos portugueses (394 mulheres e 105 homens) utilizadores do Facebook, com idades compreendidas entre os 19 e os 75 anos. Para tal, foi utilizado um questionário sociodemográfico e a Escala de Adição ao Facebook de Bergen (BFAS). Os resultados revelaram que 7,6% da amostra apresenta uma utilização adicta do Facebook que cumpre os requisitos de uma adição. Mais especificamente verificamos que quanto mais horas os participantes usam o Facebook maior é a probabilidade de se desenvolver uma adição, sendo que os sujeitos mais novos são aqueles que passam mais tempo nesta rede social. O estado civil também parece influenciar os resultados, visto que os indivíduos solteiros e numa relação informal passam mais tempo no Facebook, mas em contrapartida os viúvos passam menos tempo. O estudo também revelou que são as mulheres que passam mais tempo no Facebook durante o fim de semana e que, à medida que a idade aumenta, os sintomas de conflito diminuem.Despite the existence of some studies addressing the excessive use of Facebook, their number is still limited, especially in Portugal. In this context, the present study aims to evaluate the Facebook use (from punctual use to addiction), to characterize the different involvement forms with this virtual platform, a paradigmatic example of the so-called social networks. The present study was conducted with a sample of 499 Portuguese individuals (394 women and 105 men), aged between 19 and 75 years old. For this purpose, a sociodemographic questionnaire and the Bergen Facebook Addiction Scale (BFAS) were used. The results highlighted that 7,6% of the individuals have an addicted use of Facebook, in line with the addiction requirements. In detail, we observed that the more the participants spend time on Facebook, the higher is the probability to develop an addiction, being the young people the ones who spend more time in this social network. The marital status also plays a role in the results, since single individuals and those into an informal relationship spend more time on Facebook, while the widowed ones spend less time. The study also pointed out that women are the ones who spend more time on Facebook over the weekend and that the symptoms of conflict decrease with age.porFacebookEscala de Adição ao Facebook de BergenBergen Facebook Addiction ScaleAvaliação da utilização do Facebook numa amostra de adultosmaster thesis