Pablo Hudson, Juan2022-03-142022-03-142022Antropológicas. Porto: Publicações Fundação Fernando Pessoa. ISSN 2182-2913. 18 (2022) 18-30.2182-2913http://hdl.handle.net/10284/10873Se analizan dos décadas de recuperaciones de empresas en quiebra por obreros en la Argentina. Más de 350 casos revelan un proceso de lucha inédito a nivel mundial. Las cooperativas son procesos ambivalentes. La destitución del poder patronal impulsó el pensamiento, la creatividad y la solidaridad, pero también proliferaron conductas individualistas, delegativas, y destructivas entre sus protagonistas. Las cooperativas navegan mayormente entre una economía de subsistencia, la precariedad financiera y tecnológica, y los subsidios estatales. Esta generación obrera empujó los límites de lo posible, pero el paso del tiempo también expuso sus límites en la voluntad de ruptura de la organización patronal del trabajo.This article analyzes two decades of recoveries of bankrupt companies by workers in Argentina. More than 350 cases reveal an unprecedented process of struggle worldwide. Cooperatives are ambivalent processes. The dismissal of the employer’s power drove thought, creativity and solidarity, but also proliferated individualistic and delegation and destructive behaviors among its protagonists. Cooperatives mostly navigate between a subsistence economy, financial and technological precariousness, and state subsidies. This generation of workers has exceeded the limits of its possibilities, but over time it has also exposed its limits in the desire to break with the employer’s organization of work.São analisadas duas décadas de recuperação de empresas falidas por trabalhadores na Argentina. Mais de 350 casos revelam um processo sem precedentes de luta em todo o mundo. As cooperativas são processos ambivalentes. A dispensa do poder do empregador motivou o pensamento, a criatividade e a solidariedade, mas também proliferou comportamentos individualistas e de delegação e destrutivas entre os seus protagonistas. As cooperativas navegam principalmente entre a economia de subsistência, a precariedade financeira e tecnológica e os subsídios estatais. Esta geração de trabalhadores empurrou os limites do possível, mas a passagem do tempo também expôs os seus limites na vontade de quebrar a organização patronal do trabalho.spaEmpresas recuperadasAutogestión obreraMercadoGobernabilidadesRecovered companiesWorker self-managementMarketGovernanceAutogestão do trabalhadorGovernançaVeinte años de recuperaciones de empresas por los trabajadores en la Argentinajournal article