Amaral, LuísaLeroux, Franck2022-01-072022-01-072021http://hdl.handle.net/10284/10601Projeto de Graduação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Licenciado em FisioterapiaObjetivo: analisar o perfil lesivo dos praticantes de CrossFit através de um estudo epidemiológico das lesões desportivas para determinar o perfil das lesões no CrossFit, reuniu-se os dados de incidência e prevalência, tipo de lesão, região corporal afetada, local anatómico, taxa de lesão por tempo de treino e severidade. Metodologia: para a realização deste estudo epidemiológico, foi efetuada uma pesquisa com recurso às bases de dados científicas PubMed, PEDro e SciELO. A qualidade metodológica foi analisada através da Checklist for Prevalence Studies. Resultados: um total de 6 estudos foram elegíveis para inclusão neste estudo. A região anatômica mais frequentemente lesada foi, em quase todos os estudos selecionados (5/6), o ombro (19% a 30,8%), seguida da região lombar (12% a 42,9%) e punho (12,9% para 35,7%), sendo o tipo de lesão mais comum a lesão muscular (21,4% para 45,34%), seguida de inflamação (30,8%). O maior risco de lesão é em atletas com prática entre 0 e 6 meses, em comparação com aqueles que praticam mais (3,7 vezes mais), e após 3 anos de prática de CrossFit, o risco de lesão é cerca de 3,26 vezes maior, ou como com horas semanais de treino, apenas os atletas que treinam 11 horas ou mais têm 2,27 vezes mais chance de se lesionar. Conclusão: Além da escassez de dados, a incidência de lesões no CrossFit parece ser importante. Mais pesquisas epidemiológicas são necessárias para melhorar a precisão da estimativa da incidência de lesões, para determinar a gravidade das lesões e para identificar mais fatores de risco para lesões no Crossfit.Aim: to analyze the injury profile of CrossFit practitioners through an epidemiological study of sports injuries to determine the profile of injuries in CrossFit, gathering data on incidence and prevalence, type of injury, affected body region, anatomical site, and injury rate by training time and severity. Methodology: to carry out this epidemiological study, a search was carried out using the scientific databases PubMed, PEDro and SciELO. The methodological quality was analyzed through the Checklist for Prevalence Studies. Results: A total of 6 studies were eligible for inclusion in this study. The most frequently injured anatomical region was, in almost all selected studies (5/6), the shoulder (19% to 30.8%), followed by the lumbar region (12% to 42.9%) and wrist (12.9% to 35.7%), with muscle injury being the most common type of injury (21.4% to 45.34%), followed by inflammation (30, 8%). The greatest risk of injury is in athletes with practice between 0 and 6 months, compared to those who practice more (3.7 times more), and after 3 years of CrossFit practice, the risk of injury is about 3.26 times higher, or as with weekly hours of training, only athletes who train 11 hours or more are 2.27 times more likely to be injured. Conclusion: In addition to the paucity of data, the incidence of injuries in CrossFit appears to be important. More epidemiological research is needed to improve the accuracy of the injury incidence estimate, to determine the severity of injuries, and to identify more risk factors for injuries in Crossfit.porCrossfitInjuriesIncidenceRisk factorsEstudo epidemiológico das lesões desportivas em atletas de CrossFitbachelor thesis