Soares, SandraCastro, Ana RitaCoelho, Luís Filipe Gomes Dias2025-02-072025-02-072024-05-07http://hdl.handle.net/10284/13526O farmacêutico desempenha um papel fundamental na comunidade, sendo, muitas vezes, o primeiro profissional de saúde a quem se recorre em situação de urgência. Durante a pandemia, o seu papel foi ainda maior, uma vez que os serviços hospitalares e centros de saúde estavam saturados com casos graves de doentes com COVID-19, bem como pelas medidas de contingência em que o país entrou. Com este estudo, pretendeu-se avaliar o conhecimento, perceção e preparação dos farmacêuticos e profissionais de farmácia sobre doenças autoimunes (DA) e também sobre estas doenças no contexto da infeção pelo SARS-CoV-2. Foram feitos inquéritos a profissionais de farmácia nos distritos do Porto, Braga e Viana do Castelo sobre o conhecimento das DA isoladamente e associadas à infeção por SARS-CoV-2. Verificou-se que a maior parte dos inquiridos (79,3%) tinha a perceção de ter conhecimentos sobre as DA, dos quais 21,6% avaliaram como bons conhecimentos e 64,4% como conhecimentos razoáveis. No entanto, quando confrontados com questões sobre as doenças, verificou-se que mais de metade dos inquiridos (51,6%) não conseguia identificar todas as DA enunciadas no inquérito. Além disso, 22,5% referiu que as pessoas com DA não têm maior probabilidade de apresentar sequelas pós-COVID e 78,8% admitiu não saber dar resposta farmacológica nas situações de pacientes com DA e infeção por SARS-CoV-2. Adicionalmente, apesar do conhecimento demonstrado sobre os imunossupressores mais usados no tratamento das DA, a maior parte dos inquiridos demonstrou falta de conhecimentos sobre o uso dos mesmos no contexto da COVID-19. Estes resultados evidenciam uma lacuna relativamente ao conhecimento dos profissionais de farmácia acerca das DA e das consequências da infeção por SARS-CoV-2, apesar de eles próprios terem uma perceção oposta. Estes profissionais devem destacar-se no domínio da educação aos pacientes, apoiando-os com respostas, recomendações e informação que deve ser constantemente atualizada.Pharmacists play a fundamental role in the community, often being the first health professional to be called upon in an emergency situation. During the pandemic, their role was even greater, since hospital services and health centres were saturated with serious cases of COVID-19 patients, as well as the contingency measures the country entered into. The aim of this study was to assess the knowledge, perception, and preparation of pharmacists and pharmacy professionals about autoimmune diseases (AD) and also on these diseases in the context of SARS-CoV-2 infection. Pharmacy professionals in the districts of Porto, Braga, and Viana do Castelo were asked about their knowledge of AD alone and in association with SARS-CoV-2 infection. It was found that the majority of respondents (79.3%) perceived themselves to have knowledge of AD, of which 21.6% classified as good knowledge and 64.4% as reasonable knowledge. However, when confronted with questions about the diseases, more than half of the respondents (51.6%) were unable to identify all the diseases in the survey. Also, 22.5% said that people with AD are not more likely to have post-COVID sequelae, and 78.8% admitted that they did not know how to respond pharmacologically to patients with AD and SARS-CoV-2 infection. In addition, despite their knowledge of the immunosuppressive drugs most commonly used in the treatment of AD, the majority of respondents said that they did not know how to use them in the COVID-19 situation. These results highlight a gap in pharmacy professionals' knowledge of AD and the consequences of SARS-CoV-2 infection, despite their own perception to the contrary. These professionals should excel in the field of patient education, supporting them with answers, recommendations, and information that should be constantly updated.porDoenças autoimunesCOVID-19FarmacêuticoImunossupressãoAutoimmune diseasesPharmacistImmunosuppressionmaster thesis203851242