Monteiro, Patrícia ManarteTeixeira, LilianaMarques, Gabriëlla Anaïs da Costa2024-12-102024-12-102024-07-17http://hdl.handle.net/10284/13379Objetivo: Avaliar os anticorpos anti-SARS-CoV-2 plasmáticos, as imunoglobulinas G (IgG) e IgM, anti-subunidade S1 da proteína espícula, domínio de ligação ao recetor (RBD), um mês após a administração da primeira dose das vacinas contra a COVID-19, numa população com dupla profissão, professores universitários e médicos dentistas, em ambiente académico. Adicionalmente, realizar uma revisão sistemática das principais vacinas contra COVID-19 e indicadores serológicos utilizados para a avaliação das respostas imunitárias, com enfoque específico na imunoglobulina G (IgG). Metodologia: Estudo piloto transversal, observacional, analítico, aprovado pela Comissão de Ética da UFP (FCS/PI-172/21, 9 de junho de 2021). Quarenta e sete dos 62 professores universitários/dentistas concordaram em participar voluntariamente, após terem sido ou não administrados com vacinas COVID-19. Os níveis de anticorpos IgM e IgG anti-S1-RBD do SARS-CoV-2 foram verificados um mês após a administração da primeira ou da segunda dose de vacinas, utilizando a técnica de ensaio imunoenzimático (ELISA) por amostra de sangue (plasma). Foi realizada uma análise sistemática nas bases de dados B-On e PubMed de estudos observacionais transversais realizados entre 2019-2024 sobre vacinas contra a COVID-19 e que incluíram resultados serológicos com anticorpos IgG profissionais dentistas/profissionais de saúde de medicina dentária, conforme análise pelo STROBE (Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology). Resultados: A positividade para IgG foi detetada em 91,5% (n=43) da amostra, com apenas 4 indivíduos com níveis de anticorpos abaixo do limite mínimo de referência (valores séricos <1,00 AU/mL). Entre os vacinados (91,5%, n=43), todos os participantes apresentaram resultados medianos e positividade/reatividade categórica aos anticorpos IgG SARS-Cov-2 contra a subunidade S1 da proteína spike. Os valores medianos de IgG tendem a ser mais elevados em indivíduos vacinados com um historial de infeção por SARS-CoV-2. A maioria dos indivíduos recebeu a vacina da AstraZeneca®, tanto na primeira como na segunda dose. A análise sistemática resultou em 11 estudos, com seropositividade que variou significativamente de 0,43% a 96,99%. Conclusão: A sero-prevalência para a IgG foi muito elevada, tal como a taxa de vacinação na população estudada. A sero-prevalência de IgM foi muito baixa. Não foi encontrada associação significativa entre a idade, o sexo, a existência de patologias crónicas ou a atividade clínica/ensino clínico e o número de doses de vacina ou a ausência de vacinação. A análise da evidência transversal revelou uma grande variabilidade nas taxas de sero-prevalência relacionadas com uma vasta gama de fatores de influência.Aims: To assess the plasma immunoglobulin G (IgG) and IgM antibodies to the SARS-CoV-2 spike 1 (S1) subunit protein, receptor-binding domain (RBD), one month after the first doses of COVID-19 vaccines, among a population of both professions, university professors and dentists, in a dental academic environment. Furthermore, to perform a systematic review of the main COVID-19 vaccines and the key serological indicators used for evaluation of immune responses, with a specific focus on immunoglobulin G (IgG). Methodology: Cross-sectional, analytical observational, pilot study approved by the Ethic committee of UFP (FCS/PI-172/21, June 9, 2021). Forty seven of 62 university professors/dentist, agree to participate, after been or not been administrated with COVID-19 vaccines. SARS-CoV-2 IgM antibody and IgG anti-S1-RBD levels were checked one month after the first (or second) dose of vaccines, using the enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) technique by blood (plasma) sample. A systematic analysis of COVID-19 vaccines was conducted on the B-On and PubMed of cross-sectional studies performed between 2019-2024 that included serological outcomes with IgG antibody, among dentists/dental care professionals/healthcare professionals. The Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology (STROBE) Statement was applied. Results: Positivity for IgG was detected in 91.5% (n=43) of the sample, with only 4 individuals having antibody levels below the minimum reference limit (serum values <1.00 AU/mL). Among the vaccinated(91.5%, n=43)all participants showed median results and categorical positivity/reactivity to SARS-Cov-2 IgG antibodies against the S1 subunit of the spike protein. The median IgG values tend to be higher in vaccinated individuals with a history of SARS-CoV-2 infection. Most subjects received the vaccine from AstraZeneca®, both in the first and second doses. The systematic analysis resulted in 11 studies, with seropositivity that varied significantly, ranging from 0.43% to 96.99%. Conclusion: Seroprevalence for IgG was very high, as the vaccination rate among the studied population. Seroprevalence for IgM was very low. No significant association was found for age, gender, the existence of chronic pathologies, or clinical activity/clinical teaching and the number of vaccine doses or lack of vaccination. The analysis of cross-sectional evidence revealed wide variability of seroprevalence related to wide range of influencing factors.engInfeção SARS-CoV-2Vacinas SARS-CoV-2Covid-19 vacinasMédicos dentistasProfessores de medicina dentáriaTrabalhadores da área da saúdeImunoglobulina GAnticorpo IgGSARS-CoV-2 infectionSARS-CoV-2 vaccineCOVID-19 vaccineDental care professionalsDental academics professorsHealthcare workersImmunoglobulin GIgG antibodyCovid-19 vaccines and pilot evaluation of the immunological reaction in a teaching/dental professionals populationmaster thesis203773152