Silva, CláudiaSilva, Jenny Carolina Nunes da2013-02-062013-02-062008http://hdl.handle.net/10284/3605Monografia apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Licenciada em Ciências FarmacêuticasA obesidade infantil tem vindo a ser considerada uma epidemia, pois apresenta uma elevada frequência na sociedade, com tendência a aumentar cada vez mais. No nosso país atinge já 31,6% das crianças entre os 7 e os 9 anos. É importante travar este crescimento, assim sendo, a chave para combater esta epidemia baseia-se essencialmente na prevenção precoce. Neste sentido, esta monografia pretende fazer uma revisão bibliográfica utilizando artigos científicos, documentos oficiais e livros publicados a partir do ano 2000. A obesidade infantil é uma doença que resulta de um desequilíbrio entre a ingestão e o gasto energético, e que tem como consequência um aumento de peso acompanhado de um aumento da quantidade de tecido adiposo. Existem inúmeros factores de risco que podem conduzir à obesidade e que são importantes conhecer e compreender para se poder actuar na prevenção e tratamento desta doença. Para prevenir esta patologia é essencial educar a população para a aquisição de hábitos alimentares saudáveis e sensibilizá-la para a importância da prática regular de exercício físico. É fundamental o desenvolvimento de cada vez mais e melhores estratégias de prevenção a nível nacional, regional e local, sendo essenciais as campanhas de sensibilização. É certo que já existem algumas campanhas a nível nacional e internacional que visam travar o aumento da prevalência desta doença, contudo ainda há um grande caminho a percorrer. Estamos, sem dúvida perante um caso de saúde pública, pois se a obesidade infantil não for tratada poderá tornar-se uma patologia que acompanha o indivíduo ao longo da vida e cuja gravidade poderá evoluir. Além das conhecidas consequências negativas que comprometem o desenvolvimento físico e emocional das crianças, existem ainda inúmeras doenças associadas a esta patologia, tais como hipertensão arterial, dislipidemia e diabetes mellitus tipo 2, entre outras, que podem colocar em risco a saúde do indivíduo. Quando isso acontece, existe a necessidade de as combater conjuntamente com a obesidade, e quando a intervenção dietética e nutricional acompanhada de exercício físico não se mostram suficientes é necessário recorrer ao tratamento farmacológico, e daí a importância do farmacêutico no aconselhamento e acompanhamento do utente. Tudo isto acarreta elevados custos para o indivíduo em particular e para a sociedade em geral, mais uma vez, falamos de interesse público para um problema de saúde pública.porObesidade infantil: que importância para os farmacêuticosbachelor thesis