Rodrigues, RitaMartins, Natacha Patrícia Gonçalves2023-01-182023-01-182022-07-15http://hdl.handle.net/10284/11481Objetivo: Identificar, num grupo de crianças, os fatores etiológicos de halitose, assim como determinar a sua prevalência e averiguar os métodos de diagnóstico e de tratamento utilizados na prática clínica. Métodos: Estudo transversal, através de recolha de informação por aplicação de dois questionários online, um a responsáveis de crianças com idades compreendidas entre os 2 e os 12 anos de idade e outro a médicos dentistas que consultem crianças. Resultados: Neste estudo participaram 138 crianças, das quais 43,5 %, segundo os responsáveis apresentavam halitose. No que diz respeito, à higienização da língua, das 60 crianças com halitose apenas 31,7 % fazia a sua higienização diária. Por outro lado, 65 % das crianças com halitose dormiam com a boca aberta e 20 % dessas crianças apresentavam um problema respiratório. No que concerne à associação entre a respiração oral e a altura do dia na qual as crianças apresentavam halitose, verificou-se que aproximadamente 45 % apresentava halitose só de manhã. Dos 31 médicos dentistas, 71 % utilizava como método de determinação da halitose, os métodos organoléticos e 66,7 % considera as instruções de higiene oral como tratamento principal para a halitose. Conclusão: A prevalência de halitose foi alta e comprovou-se a sua associação com a ausência de higienização da língua. No que concerne à sua etiologia respiratória verificou-se uma consistente associação com a halitose. Relativamente, à sua etiologia gástrica são necessários mais estudos.Objective: To identify, from a group of children, the etiological factors of halitosis, as well as to determine its prevalence and ascertain the diagnostic and treatment methods used in clinical practice. Methods: Cross-sectional study using two online questionnaires. The first one filled-out by parents/legal guardians of children from 2 to 12 years of age and the other by dentists who normally examine children. Results: 138 children participated in this study, of which 43.5%, according to their parents/legal guardians, had halitosis. Concerning to tongue hygiene, from the 60 children with halitosis only 31.7% had daily hygiene habits. On the other hand, 65% of children with halitosis used to sleep with their mouth open and 20% of these children were showing a breathing problem. Regarding the association between mouth breathing and the time of day when children had halitosis, it was found that approximately 45% had halitosis only in the morning. From the 31 dentists, 71% used organoleptic methods as a method of determining halitosis and 66.7% considered oral hygiene instructions as the main treatment for halitosis. Conclusion: The prevalence of halitosis had a high result and its association with the absence of tongue hygiene was proven. With regard to its respiratory etiology, there was also a consistent association with halitosis. Regarding its gastric etiology, more studies are needed.porOdontopediatriaHalitoseEtiologiaTratamentoPediatric dentistryHalitosisEtiologyTreatmentmaster thesis203566114