Hiller, Adalberto2008-07-162011-10-062008-07-162011-10-062005Revista da Faculdade de Ciências da Saúde. Porto. ISSN 1646-0480. 2 (2005) 111-126.1646-0480http://hdl.handle.net/10284/553Uma reflexão sobre a questão da dignidade no início da vida, tendo em vista as dificuldades que se põe, diante da tecnologia e do conhecimento médico e biológico e a indefinição de como denominar e como tratar o embrião humano. O que dificulta o reconhecimento da dignidade no início da vida é que o embrião não pode demonstrar a sua relação e não tem consciência do que se passa consigo. No entanto, se alguém pudesse se tornar pessoa adulta, sem que fosse preciso passar pela fase embrionária, poder-se-ia então questionar, o que é “esta substância ainda informe que está a desenvolver-se no ventre materno?” Certo é que a tecnologia e o avanço da ciência não permitem hoje alimentar “tabus” nem a obscurecer ou permitir o descaso sobre o início da vida. Mas, é ela mesma que vem mostrar com mais exactidão a complexidade e a maravilha da concepção humana e a formação, a génese de uma nova vida. O impensável é que por este mesmo conhecimento, lhe tiremos o valor e a dignidade devidas.ArticleporA dignidade e o início da vidajournal article