Barata, PedroCaldeira, Afonso de Sá Coutinho2022-03-102022-03-102021-10-28http://hdl.handle.net/10284/10858Os eventos adversos ao medicamento são uma das principais causas de morbidades e morte nos diversos sistemas de saúde, sendo que, muitos desses eventos adversos ao medicamento resultam de uma fraca comunicação entre profissionais de saúde e o doente durante os cuidados ao doente e no momento da alta. Por outro lado, estas falhas de comunicação com o doente podem acarretar a falta de adesão à terapêutica ou, ao reinício de medicamentos descontinuados, promovendo uma terapia inadequada (Mirco, et al., 2005; Knez et al., 2011). A reconciliação terapêutica é um processo formal no qual os profissionais de saúde trabalham em conjunto com os doentes, familiares e prestadores de cuidados de forma a garantir a transmissão de informação segura e de qualidade acerca da medicação do doente entre as transições de cuidados. Este processo carece de uma revisão sistemática e exaustiva de toda a terapêutica habitual do doente para garantir que os novos medicamentos, os alterados ou os interrompidos, são cuidadosamente avaliados. Este processo é definido como Best Possible Medication History (BPMH) (ISMP Canada, 2012). Por outro lado, após alta hospitalar, os doentes estão vulneráveis aos riscos que resultam da falta de preparação para o autocuidado em casa e de muitas vezes não conseguirem contactar um profissional de saúde que tenha acesso ao seu plano de cuidados quando as dúvidas surgem, e da ausência de seguimento adequado da continuidade do atendimento o que geralmente origina discrepâncias medicamentosas e a um novo internamento. (Cornish et al., 2005) Assim sendo, este trabalho teve como objetivo promover a discussão e reflexão acerca da responsabilidade dos resultados farmacoterapêuticos após alta hospitalar, em sintonia com os princípios da atenção farmacêutica.Adverse drug events are one of the main causes of morbidity and death in various health systems, and many of these adverse drug events result from poor communication between health professionals and the patient during patient care and at the time of high. On the other hand, these communication failures with the patient can lead to lack of adherence to therapy or, to the resumption of discontinued medications, promoting inadequate therapy (Mirco, et al., 2005; Knez et al., 2011). Therapeutic reconciliation is a formal process in which healthcare professionals work together with patients, families and caregivers to ensure the transmission of safe and quality information about the patient's medication between care transitions. This process requires a systematic and thorough review of all of the patient's usual therapy to ensure that new medications, changed or discontinued, are carefully evaluated. This process is defined as Best Possible Medication History (BPMH) (ISMP Canada, 2012). On the other hand, after hospital discharge, patients are vulnerable to risks resulting from the lack of preparation for self-care at home and from often not being able to contact a health professional who has access to their care plan when doubts arise, and from the lack of adequate follow-up and continuity of care, which generally leads to drug discrepancies and to a new hospitalization. (Cornish et al., 2005) Therefore, this work aimed to promote discussion and reflection on the responsibility of pharmacotherapeutic results after hospital discharge, in line with the principles of pharmaceutical care.porReconciliação terapêuticaEventos adversos a medicamentosErros de medicaçãoDiscrepânciasPolimedicaçãoReadmissões hospitalaresTherapeutic reconciliationAdverse drug eventsMedication errorsDiscrepanciesPolymedicationHospital readmissionsA reconciliação terapêutica na transição hospitalar para ambulatóriomaster thesis203014308